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Equipe de Comunicação Solo Network
| Jan 07, 2025
O mundo digital tornou o trabalho muito mais simples e eficiente. No entanto, a internet também deu origem aos ciberataques, que exigem das organizações a adoção de estratégias e tecnologias inovadoras para proteger seus dados.
Se lá nos primórdios, os ataques chegavam via mensagens que solicitavam auxílio a um príncipe nigeriano, hoje, os ciberataques se tornaram extremamente complexos e cada vez mais difíceis de serem detectados, causando perdas milionárias para usuários e empresas.
O que são ciberataques?
Ciberataques são qualquer tentativa de acessar indevidamente computadores ou redes. Esses ataques buscam roubar, expor, alterar, desabilitar ou destruir informações, e como novos malwares são criados diariamente, o número de ciberataques tende apenas a crescer.
Esses ataques podem se enquadrar em duas categorias: ameaças internas ou ameaças externas. As ameaças internas são as causadas por pessoas com acesso legítimo aos sistemas, mas que usam esse acesso para explorar possíveis vulnerabilidades intencionalmente ou não. Uma ameaça externa é causada por alguém sem afiliação com o sistema atacado.
De acordo com a Kaspersky, o Brasil teve mais de 700 milhões de ciberataques entre agosto de 2023 e julho de 2024, com cerca de 1379 ataques por minuto durante este período.
Por isso, conhecer quais são os ciberataques mais comuns e saber quais medidas preventivas devem ser implementadas e o que fazer se um ataque for bem-sucedido é fundamental para reduzir o impacto que estes incidentes podem causar nas operações e finanças das organizações.
Tipos comuns de ciberataques
Normalmente, os ciberataques visam o ganho financeiro, mas em alguns casos, os motivos podem ser totalmente diferentes, como acessar dados críticos para destruí-los. Abaixo, nossa equipe listou os principais tipos de ataques cibernéticos:
Malware
O malware, que inclui worms, spyware, ransomware, adware e trojans, é o tipo mais comum de ciberataque. Esses softwares maliciosos são criados para acessar dados em redes, servidores ou computadores dos usuários. Para isso, utilizam estratégias para ludibriar o usuário para que ele instale e execute o programa. Uma vez executado, um script permite que hackers acessem e sequestrem as informações.
A forma de evitar ataques de malware envolve o uso de um software antivírus e firewalls, mas principalmente exige uma atenção maior do usuário para manter os sistemas e navegadores atualizados e evitar clicar em links suspeitos.
Ransomware
É o ataque de malware mais conhecido e disseminado. Dados da CheckPoint mostram que no Brasil ocorrem em média 1502 ataques de ransonware por semana. O ransonware é um malware que, quando executado, criptografa arquivos da vítima e bloqueia sistemas e o acesso a esses dados até que a empresa ou o usuário impactado pague um resgate para ter suas informações restauradas.
Entre as práticas para evitá-lo estão o treinamento de conscientização sobre segurança cibernética, implementação de soluções de detecção e resposta de endpoint (EDR), o uso de antivírus e antimalwares, manter os sistemas atualizados, implementar a autenticação multifator, monitorar o tráfego de rede e implementar um plano de resposta a incidentes.
Phishing
O phishing utiliza sites, e-mails ou mensagens de texto falsas para ludibriar usuários para fornecerem senhas, credenciais de acesso, dados de cartão de crédito e outras informações, e normalmente, está atrelado ao uso de malware.
Os ataques de phishing podem ser evitados com o investimento em um programa de treinamento e conscientização em segurança cibernética, que instrui os usuários a analisar os e-mails recebidos para identificar possíveis golpes.
Ataque de senha
O ataque de senha é uma modalidade onde o hacker quebra a senha de um usuário utilizando programas e ferramentas próprias para isso. São vários os tipos de ataque de senha, como ataques de força bruta e ataque de keylogger, onde o cibercriminoso monitora as informações digitadas para identificar senhas.
Implementar uma política de senhas fortes, com o uso correto da autenticação multifator e aderir ao princípio de menor privilégio, são as práticas indicadas para evitar ciberataques deste tipo.
Man-in-the-Middle (MITM)
Nesse ataque, o hacker coloca armadilhas entre a vítima e sites relevantes, sequestrando a sessão entre o usuário e o site que ele deseja acessar, por exemplo, levando a um site falso. Com isso, o cibercriminoso consegue ter acesso aos dados pessoais da vítima.
Existem algumas maneiras de evitar ataques MITM, como a criptografia, mas segundo a Kaspersky, nenhuma é 100% segura. Entretanto, algumas práticas podem ser adotadas, como não conectar-se a redes WiFi gratuitas ou instalar plugin como o HTTPS Everywhere ou ForceTLS no navegador.
Ataque de injeção de SQL
Também conhecidos como ataques de injeção de Linguagem de Consulta Estruturada (SQL), os ciberataques desse tipo ocorrem em sites baseados em banco de dados, com o cibercriminoso manipulando uma consulta SQL padrão. Para isso, ele injeta um código malicioso em caixas de pesquisa de sites vulneráveis para que o servidor revele informações confidenciais. Dessa forma, o hacker consegue visualizar, editar e excluir tabelas e obter direitos administrativos.
As práticas para evitar um ataque de injeção de SQL envolvem a implementação de um sistema de detecção de intrusão para identificar acessos não autorizados e um sistema de controle de acesso que valide os dados fornecidos pelos usuários.
Ataque de negação de serviço
Também conhecido como ataque DDoS, é um ciberataque em que invasores visam sobrecarregar sistemas, servidores ou redes para esgotar recursos e largura de banda. Com isso, impedem acesso ou o tornam mais lento, deixando as solicitações sem atendimento.
Para evitá-lo, é necessário monitorar constantemente o tráfego de entrada para identificar acessos maliciosos. Além disso, é crítico contar com um plano de resposta a incidentes para tomar as medidas necessárias rapidamente. Analise a possibilidade de terceirizar a prevenção contra ataques com provedores de serviços baseados em nuvem.
Ameaças internas
As ameaças internas são causadas por indivíduos de dentro da organização — funcionários, prestadores de serviços, ex-funcionários, fornecedores, consultores etc. — que contam com credenciais de acesso legitimas e que buscam roubar, vazar ou destruir dados da empresa, vender segredos ou interromper sistemas.
O principal aspecto para evitar esse tipo de ciberataque é implementar um rígido controle de acesso, com conjunto de regras e políticas para restringir o acesso a sistemas e dados críticos e adotar o princípio de menor privilégio, garantindo que os usuários tenham acesso apenas às informações e aos sistemas que precisam para seu trabalho.
Cryptojacking
O cryptojacking é um ciberataque que sequestra computadores ou dispositivos móveis para usar seus recursos para minerar criptomoedas. Normalmente, o acesso é obtido ao infectar sites e anúncios on-line ou aplicativos móveis, manipulando o usuário para clicar em um link malicioso. Como funciona em segundo plano, seu único impacto visível é o aumento no uso dos recursos dos dispositivos afetados.
Para reduzir o risco de ciberataques deste tipo, atualize sistemas e aplicativos, implemente treinamento de conscientização sobre segurança cibernética e bloqueie a execução de scripts em JavaScript. Também habilite um bloqueador de anúncios e scripts de mineração de criptomoedas.
Ataque de dia zero
O ataque de dia zero ocorre quando uma vulnerabilidade é identificada, mas ainda não há um patch para sua resolução. Como os fornecedores notificam os usuários sobre o problema, invasores também têm acesso a essa informação e usam a vulnerabilidade para invadir sistemas antes que uma atualização seja implementada.
Os ataques de dia zero podem ser evitados com a implementação de ferramentas de proteção de dados, manutenção de softwares e patches atualizados, definição de configurações de segurança fortes no navegador e com a adoção de melhores práticas de segurança cibernética. Além disso, é importante contar com um plano robusto de resposta a incidentes para reduzir possíveis danos causados por ataques bem-sucedidos.
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