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Equipe de Comunicação Solo Network
| Feb 25, 2021
2020 foi um ano que transformou a sociedade e o mundo corporativo. A partir de março, quando os brasileiros estavam isolados em suas residências, milhões de empresas precisaram encontrar formas para continuar comercializando seus produtos, mesmo a distância. A situação não impactou apenas a maneira de vender, e sim toda a estrutura organizacional: Recursos Humanos, Comercial e até mesmo as estratégias de Marketing.
Diante deste cenário, foi necessário investir em novas tecnologias para que negócios continuassem sendo gerados e os colaboradores tivessem ferramentas disponíveis para trabalhar remotamente. Mas, apesar do assunto ser bastante comentado atualmente, qual foi o real impacto que a pandemia gerou nas pequenas e médias empresas nacionais? Elas pretendem continuar conhecendo novas tecnologias? E o futuro se tornará remoto?
Estudo entrevistou mais de 500 empresas
Para responder todas as perguntas, a Microsoft encomendou um estudo para a agência de comunicação Edelman chamado "Como as PMEs brasileiras enfrentaram a pandemia da Covid-19". O objetivo foi entender quais os desafios e oportunidades que esses negócios encontraram durante o período e o que esperam para o futuro pós-pandemia.
O estudo consultou proprietários e funcionários em mais de 500 pequenas, médias e microempresas brasileiras. Os resultados foram bastante positivos. As PMEs afirmaram que se sentem preparadas para encarar os desafios do mercado pós-pandemia. Para 78%, adotar novas tecnologias é a mudança mais fácil para a retomada no novo normal. Além disso:
- 73% se dizem prontas para enfrentar desafios de Marketing Digital;
- 71% se sentem preparadas para enfrentar questões relacionadas ao trabalho.
“O ano de 2020 foi desafiador para as empresas de todos os tamanhos, especialmente para as de pequeno, micro e médio portes. Nunca foi tão importante praticar a resiliência e a capacidade de adaptação. Por isso, é fundamental entendermos os anseios das PMEs durante esse período para que consigamos oferecer a melhor solução para continuar apoiando a recuperação econômica desses parceiros”, afirma Priscyla Laham, vice-presidente de vendas para o mercado corporativo e SMB da Microsoft Brasil.
Tecnologias mais usadas no trabalho remoto
É inegável que o trabalho no formato remoto foi a principal mudança – e a mais impactante – gerada pela pandemia no mundo corporativo. Em questão de semanas, as empresas precisaram se reinventar e permitir que seus colaboradores atuassem de casa, muitas vezes sem a tecnologia disponível para isso.
A migração do escritório para a sala de estar fez com que as organizações buscassem investimentos em ferramentas que facilitassem tarefas antes simples, como reunião com clientes e troca de ideias entre colegas de trabalho.
Em entrevista à Edelman, 66% dos entrevistados contaram que os softwares de videochamadas foram as principais mudanças adotadas em relação à adoção de tecnologia, seguido por nuvem e software de trabalho remoto (ambos com 55%). A pesquisa mostrou que a maioria das PMEs estão familiarizadas, até certo ponto, com as plataformas de videochamadas e tecnologia de nuvem, cerca de 74% e 76% respectivamente.
E o investimento não será interrompido quando a situação da COVID-19 for normalizada:
- 82% das PMEs pretendem continuar com o processo de adoção de tecnologias;
- 40% das PMEs priorizarão as tecnologias baseadas em nuvem;
- 36% das PMEs continuaram investindo em tecnologias de Marketing Digital.
Investimento contínuo em Segurança da Informação
Junto com a adoção de novas tecnologias, é exigido também o investimento em políticas de segurança cibernéticas, afinal, uma invasão de hackers pode significar prejuízo de milhões de reais e até mesmo vazamento de dados importantes de colaboradores e clientes – situação que poderá gerar altas multas devido à LGPD.
Para evitar esse risco, 51% das microempresas implantaram soluções de proteção digital e 52% das PMEs afirmaram estar preparadas para enfrentar os desafios da segurança cibernética.
Preferência pelo trabalho remoto e profissionais com perfil digital
O trabalho remoto continuará? Se depender das PMEs, sim. A pesquisa identificou que apenas 38% das PMEs pretendem retornar ao local de trabalho físico com políticas flexíveis e 30% das PMEs vão manter o trabalho remoto integralmente.
O estudo da Microsoft mostrou também o que ocorreu em 2020 em relação ao home office. No caso das PMEs, 42% dos entrevistados aceleraram a adoção do trabalho remoto – 71% das mudanças em recursos humanos foram focadas em políticas de home office. Segundo a pesquisa, as mudanças no trabalho remoto nessas empresas foram baseadas na flexibilização (76%), cultura interna (62%) e implantação de ferramentas para viabilizar esse modelo de trabalho (59%).
A transformação na forma como os trabalhadores atuam diariamente impactou significativamente o departamento de Recursos Humanos. A área sentiu a necessidade de procurar talentos com competências digitais. 64% das médias empresas, de 150 a 250 colaboradores, apostaram na aquisição de novos talentos especializados em tecnologia e habilidades digitais. A prioridade do RH, a curto prazo, é buscar talentos com habilidades para inovar (59%), competências digitais (56%) e habilidades para trabalhar remotamente (55%).
Pausa para refletir: 2020 foi o ano de rever objetivos e estratégias de negócios
Em 2020, as PMEs aproveitaram as grandes mudanças para rever diversas áreas estratégicas dentro do seu próprio negócio, começando pelas estratégias de Marketing - prioridade de 60% dos entrevistados. Também foi avaliada a reinvenção do produto ou serviço ofertado (45%) e dos canais de venda (41%).
A comunicação e o relacionamento com os clientes foi uma das principais mudanças realizadas pelas PMEs consultadas pela pesquisa: 75% implementaram alguma mudança nas comunicações de mídia social, seguido de melhorias no website (54%) e canais de atendimento ao cliente (51%).
As expectativas para o pós-pandemia são positivas: 75% das PMEs continuarão reinventado seus objetivos e estratégias de negócio e 81% irão manter seus esforços de marketing digital após a pandemia, com destaque para as microempresas: 92% afirmam que vão continuar com suas estratégias de marketing digital.
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Confira a pesquisa no site da Microsoft clicando aqui.