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Equipe de comunicação Solo Network
| Oct 09, 2023
A segurança na nuvem deve ser prioridade para empresas de todos os portes. Por se uma nova fronteira, a tecnologia oferece diversos benefícios, como maior escalabilidade e flexibilidade de recursos e redução de custos, mas também traz novos desafios para manter informações e aplicativos protegidos.
Em um mundo no qual as empresas buscam a nuvem para alavancar tecnologias e desenvolver seus negócios, o resultado é que a segurança na nuvem pode ficar de lado, com muitas equipes de desenvolvimento pulando etapas para lançar novos aplicativos rapidamente. Isso, obviamente, ocasiona sérios problemas de configuração e vulnerabilidades que podem ser utilizadas por atores de ameaças para adentrarem os sistemas de uma empresa, e não apenas na nuvem, mas também ocasionando problemas em diversos ambientes.
A facilidade de agregar novos recursos e serviços torna mais difícil para as equipes de segurança acompanharem as ameaças que surgem diariamente, por isso, uma estratégia de proteção tradicional acaba não tendo o efeito desejado, exigindo que uma nova abordagem seja implementada para garantir a segurança na nuvem ao mesmo tempo que a usabilidade é mantida.
Desafios para a segurança na nuvem
A nuvem oferece novos desafios para as organizações protegerem suas informações, a começar pelo entendimento de que é necessário adotar um modelo de responsabilidade compartilhada de segurança. O CSP é responsável por alguns fatores relacionados à segurança na nuvem, mas outros estão a cargo da organização. Por exemplo, dados e autenticação são de responsabilidade do cliente, já a segurança da infraestrutura física — redes, data center etc. — cabe ao provedor.
Além disso, há outros problemas que precisam ser considerados:
Gerenciamento de acesso
Com o crescimento da adoção de uma estratégia multi-nuvem, as configurações de permissões precisam ser revistas para implementar o princípio de menor privilégio. Acontece que isso nem sempre é realizado, seja por falta de conhecimento da equipe ou configurações incorretas.
Falta de visibilidade
Um ambiente com muitas nuvens, cada uma com configurações diferentes, torna a visibilidade de dados e aplicativos mais complexa, dificultando a integração entre as diferentes plataformas.
Conformidade e segurança
Todas as empresas precisam atender às normas de privacidade e segurança da LGPD, além disso, há outros regulamentos de conformidade específicos para alguns setores, exigindo um gerenciamento mais eficaz de possíveis vulnerabilidades. Entretanto, a falta de visibilidade e a falta de conhecimento das responsabilidades podem levar a vulnerabilidades desconhecidas.
O que priorizar para garantir a segurança na nuvem
Pesquisa sobre vulnerabilidades na nuvem descobriu que 75% das empresas contam com um programa de gerenciamento de vulnerabilidades em execução ou consideram implementá-lo, com 11,4% afirmando que implementaram um programa de terceiros. Isso mostra que a maioria das organizações tem ciência da importância de implementar uma estratégia robusta de segurança na nuvem. Mas apenas isso não basta.
Ao identificar os riscos de segurança na nuvem, eles precisam ser priorizados para que possam ser corrigidos rapidamente. Entretanto, isso não ocorre devido a uma série de fatores: falta de orçamento e recursos; inúmeras vulnerabilidades para corrigir; falta de processos de rastreamento; o esforço para corrigi-los não é reconhecido; ou não é responsabilidade da equipe de segurança implementar as correções.
Vulnerabilidades na nuvem mais comuns
Conhecer e identificar as vulnerabilidades mais comuns permite que as empresas implementem uma estratégia de segurança na nuvem que priorize as que precisam ser resolvidas rapidamente e reduzam riscos.
Configurações incorretas
Configurações incorretas estão entre as principais vulnerabilidades utilizadas por cibercriminosos e desempenham um papel importante nos casos de ataques bem-sucedidos na nuvem. Elas podem aparecer em qualquer sistema, rede ou nível de acesso e, em alguns casos, só são descobertas quando um ataque está em andamento.
Gerenciamento de identidade e acesso deficiente
Com o crescimento do uso de sistemas automatizados, contas com acesso root e com privilégios mais altos se tornam alvos de ataques constantes. Para evitar problemas, implementar a autenticação multifator (MFA) e o princípio de privilégios mínimos são práticas fundamentais para controlar o acesso, mas nem todos os sistemas suportam a tecnologia.
APIs inseguras
As APIs são fundamentais para conectar soluções e serviços diferentes. Por outro lado, são um grande risco para a segurança na nuvem se estiverem desprotegidas. Como a maioria dos aplicativos é nativo da nuvem, essas APIs podem facilitar o acesso de invasores ao ambiente.
Gerenciamento de sistemas e dados
Uma das melhores práticas para a segurança na nuvem é manter um ambiente limpo. Quando o gerenciamento desse ambiente não é feito corretamente, além de tornar o sistema sobrecarregado, também aumenta a superfície de ataque, representando riscos para ambientes interconectados.
Falta de políticas e procedimentos
Não importa se a estratégia de segurança na nuvem for robusta ou a infraestrutura utilizada seja reforçada, sem políticas claras e específicas para a nuvem, isso resulta em vulnerabilidades e resultados insatisfatórios na identificação e resposta a incidentes.
Como a Solo Network pode te ajudar
Muitas vezes, quando o modelo de gestão de vulnerabilidades está sendo construído, pode ocorrer que a equipe de segurança não tenha a maturidade necessária para analisar relatórios de segurança, detectar e responder rapidamente no caso de algum incidente. Por isso a priorização de vulnerabilidades é mandatória. Por outro lado, ela precisa ser implementada de acordo com os requisitos de cada negócio e para atender às necessidades da organização.
A Solo Network oferece o Solo Cloud for Azure, o serviço especializado para implementação e gestão do ambiente de nuvem das empresas, sempre implementando as melhores práticas do mercado. Com a expertise da equipe técnica da Solo Network, a implementação e gestão do ambiente é realizada por meio de processos e procedimentos estruturados, sempre com foco em manter a estrutura em produção e evitar interrupções não programadas. Para isso, a Solo realiza ações preventivas para garantir a disponibilidade dos sistemas que suportam os negócios.
Por meio de uma abordagem baseada em seis pilares — capacitação, gestão de incidentes e operação, segurança e identidade, monitoramento, gestão de capacidade de otimização e gestão financeira — a Solo Network garante que os recursos hospedados na nuvem se mantenham em produção ininterruptamente e operando dentro de um custo planejado.
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