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Comunicação Solo Network
| Sep 16, 2021
Por muito tempo, profissionais de TI se questionavam sobre o nível de segurança ideal para manter a empresa livre de riscos e, basicamente, acreditavam que bastava proteger o perímetro e os dispositivos conectados que o problema estaria resolvido. Isso é passado, com o crescimento do uso de recursos na nuvem e empresas altamente conectadas, o número de ataques explodiu e, hoje, novos métodos de segurança, como o EDR (Detecção e Resposta de Endpoint), são necessários.
Antigas estratégias funcionam bem contra phishing e vulnerabilidades já conhecidas, ou seja, contra ameaças em massa. Mas, ao passo que a empresa cresce, ela pode começa a chamar atenção por outros motivos, como dados críticos e segredos comerciais, ou simplesmente ser atacada para ver seus negócios prejudicados em prol de um concorrente.
Nesse ponto, hackers investem em ataques mais complexos, buscando por vulnerabilidades não conhecidas e, muitas vezes, procurando por ajuda interna – ameaças internas se tornam cada vez mais comuns – e, nesse caso, a maioria das ferramentas de segurança comuns não consegue detectar o roubo de dados.
Proteção ativa
Sistemas de proteção passivos podem detectar atividades incomuns, mas não conseguem determinar realmente o que está acontecendo, se alguma informação foi afetada, como parar o ataque e muito menos evitar que aconteça novamente. Ou seja, as informações sobre o possível ataque demoram a ser analisadas.
Estudo da Kaspersky mostrou que cibercriminosos conseguiram ficar, em média, 122 dias espionando e roubando dados confidenciais das empresas sem serem detectados. Isso mostra que os profissionais de TI, em boa parte das situações, apenas identificam que houve um ataque, mas não conseguem quantificar as perdas.
Dessa forma, fica clara a necessidade de investir em uma abordagem de caça a ameaças, ou busca ativa, que, com o uso do EDR, permite que as equipes de segurança identifiquem com maior agilidade possíveis ameaças, consigam coletar informações automaticamente e, assim, neutralizem o ataque.
Uma solução de EDR analisa informações sobre ameaças vindas de diversas fontes, automatizando o monitoramento e tornando-o mais inteligente. O EDR, assim, permite que os profissionais de segurança tomem decisões mais rapidamente para excluir alguma ameaça e inicie o processo de recuperação caso seja necessário, sem que o usuário perceba alguma queda de rendimento em sua estação de trabalho.
Como o EDR funciona?
Apesar de os recursos e interface possam variar de acordo com o fornecedor, a solução segue uma mesma lógica para gerenciar as possíveis ameaças: detecção, contenção, investigação e eliminação, centralizando todas as informações de forma a facilitar o monitoramento.
Detecção
A capacidade de identificar uma ameaça é a função principal do EDR e esses sinais precisam gerar alertas para a equipe de segurança ao mesmo tempo em que bloqueiam a entrada de um malware. Com base em dados de diversas fontes, a solução entende cada ameaça e consegue evitar o ataque.
Contenção
Os ataques estão se tornando cada vez mais sofisticados e podem não ser detectados. A contenção do EDR visa reduzir ao máximo os danos que esses malwares não detectados podem causar. A solução analisa o fluxo de dados e a forma com que cada endpoint se comunica para evitar que o malware se espalhe pela rede.
Investigação
Por meio da técnica conhecida como sandboxing, a solução testa se um arquivo de fora da rede é autêntico e apenas se ele for considerado seguro, será liberado.
Eliminação
No momento que um arquivo malicioso é encontrado, a solução o elimina, não importando se são arquivos replicados ou ocultos.
À medida que os cibercriminosos evoluem, as ferramentas de segurança precisam acompanhar essa evolução e buscar abordagens inovadoras para evitar ataques e roubo de informações. O EDR, assim, contribui para rastrear ativamente possíveis ameaças e contribuir para tornar o trabalho dos profissionais de segurança mais fácil e eficiente.
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