Confira na matéria do Baguete os detalhes do projeto executado pela Solo Network em que a Copel, estatal paranaense de energia, trocou o Lotus Notes pelo Office 365 em tempo recorde, para cerca de 10 mil funcionários.
A Copel, estatal paranaense de energia, trocou o Lotus Notes pelo Office 365 para cerca de 10 mil funcionários, em um projeto executado pela Solo Network, companhia sediada em Curitiba que é uma das maiores parceiras da Microsoft no país.
A migração foi feita em 90 dias, incluindo a migração de todos os dados e diversos treinamentos. A Copel usava Lotus Notes há 20 anos.
Em nota, a Solo não chega a mencionar que a Copel usava Lotus Notes, mas isso é fácil de averiguar porque a companhia ainda tem conteúdo na internet na plataforma, em seu momento líder no segmento corporativo.
“A empresa usava uma ferramenta que exigia uma grande necessidade de personalização, e tinha muitos problemas no gerenciamento das centenas de aplicativos que frequentemente precisavam ser desenvolvidos”, afirma a Solo no texto.
Juntamente com o departamento de marketing da Copel, foram realizadas várias ações de divulgação do novo serviço de comunicação, como eventos promocionais com distribuição de brindes, webinars regulares, envio de e-mails, e produção de 40 vídeos com dicas das novas ferramentas.
"O projeto foi entregue em tempo recorde, sem impacto para os usuários e a equipe técnica, e tornou possível o trabalho remoto durante a pandemia de Covid-19”, afirma Marcos H. M. Camillo, superintendente de Tecnologia da Informação da Copel.
De acordo com Camillo, o uso de tecnologias da Microsoft deve ser ampliado na Copel, incluindo projetos com Power BI e Power Apps.
Desde 2002 no mercado brasileiro e com mais de 5 mil clientes ativos, a Solo Network tem operações em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Salvador.
Além da Microsoft, a empresa trabalha com outras grandes marcas de software e hardware, como Microsoft, Adobe, Autodesk, Huawei e Kaspersky.
QUE FIM LEVOU O LOTUS NOTES?
Na década de 90, quando a IBM comprou a Lotus Software, dona do Notes, por US$ 3,5 bilhões, um dos maiores negócios do setor de tecnologia na década, o produto era um dos mais quentes do mercado.
A aquisição levou a IBM a ter uma presença maior em desktops no que era o momento auge da era cliente - servidor.
A tecnologia seguiu em uso na primeira década do novo milênio, mas foi caindo no ostracismo a entrada de novos concorrentes no mercado, como, no caso da Microsoft, o Exchange, e agora o Office 365.
Nos dias de hoje, no entanto, o Notes é tido por muitos como software legado.
A IBM corroborou essa impressão ao decidir repassar para a HCL em 2017 o desenvolvimento da linha de produtos de e-mail e colaboração da Big Blue, composta pelos softwares Notes, Domino, Sametime e Verse.
Fonte:
Baguete