A Microsoft inaugurou hoje em Brasília um Centro de Transparência para atender ao governo brasileiro e governos da América Latina. No centro de transparência, agentes governamentais podem acessar e verificar o código-fonte de produtos da Microsoft.
O centro de transparência da Microsoft de Brasília é o quarto centro desse tipo que a Microsoft inaugurou no mundo. O primeiro foi inaugurado em 2014 na sede da empresa, em Redmond, Washington, para atender aos governos dos EUA e Canadá. Depois dele, a empresa abriu espaços semelhantes em Bruxelas, na Bélgica (para atender a Europa) e em Cingapura (para a Ásia).
Esses centros apresentam aos governos uma possibilidade de auditar o código-fonte de produtos da Microsoft. Assim, eles podem saber com exatidão tudo que esses programas fazem. Isso permite aos governos garantir que nenhum tipo de informação sensível será vazada a uma empresa estadunidense. Segundo a Microsoft, agentes do governo também podem trazer suas próprias ferramentas de análise para examinar o código dos produtos da empresa.
Estrutura
De acordo com Mark Estberg, diretor de segurança de governos da Microsoft, todos os Centros de Transparência da empresa são compostos por três partes. A primeira delas é uma sala de servidores isolados física e digitalmente, que contém o código-fonte de todos os produtos da Microsoft. "Poucas coisas no mundo digital podem ser tocadas; essa é uma delas", diz.
Esses sevidores só se conectam a computadores da Viewing Room (sala de visualização), a segunda parte dos centros. Nessa sala, computadores mostram o código-fonte dos produtos da Microsoft (Windows, Office, etc.) a agentes governamentais que desejem auditá-los.
É também por meio dessas máquinas que os oficiais dos governos podem usar suas ferramentas de análise para examinar os códigos. Essas ferramentas, contudo, precisam ser enviadas previamente à Microsoft para que a empresa a verifique e instale em seu servidor.
Depois que os oficiais saem, todos os dados das máquinas são deletados. Segundo Estberg, os discos rígidos das máquinas é completamente limpado para que não restem indícios dos códigos nos computadores. Isso também torna impossível determinar quais partes do código interessavam as autoridades.
A terceira parte dos centros é uma sala de conferências na qual especialistas da Microsoft se encontram com agentes governamentais para discutir questões referentes a políticas públicas de tecnologia, privacidade e segurança. As visitas devem ser agendadas com algumas semanas de antecedência, e a empresa pede que os governos informem os assuntos que gostariam de discutir, para poder providenciar especialistas nesses assuntos para as discussões.
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Fonte: Olhar Digital adaptado por Assessoria de Comunicação da Solo Network