Seu sinal de Wi-Fi está cada vez mais perto de ficar ultrapassado. Cientistas obtiveram sucesso em novos testes com o Li-Fi, tecnologia que promete transmitir até 1GB de dados por segundo.

Isso representa uma velocidade até 100 vezes mais rápida que o WiFi atual. Os testes foram feitos em laboratório na Universidade de Oxford. As medições chegaram a alcançar picos de até 22GB, segundo revelou a BBC.

O que faz o LiFi ser tão rápido é o fato de utilizar ondas de luz para transmitir dados. Daí o seu nome, uma abreviação de “Light Fidelity” (fidelidade da luz). Para a transmissão são usados diodos emissores de luz (LED), que também servem para iluminar o ambiente.

O LiFi foi criado em 2011 pelo cientista Harald Haas, da Universidade de Edinburgo e dono da empresa PureLifi.

Um protótipo do LiFi foi apresentado em 2012 na CES de Las Vegas, ainda com resultados modestos comparados aos testes atuais. Ele foi apresentado ao público como um produto de dupla função: iluminar e oferecer internet.

Outra vantagem é que ele não interfere com outros sistemas de transmissão de dados, o que pode ser uma boa solução de internet em aviões.

As desvantagens:

Com uma internet 100 vezes mais veloz, qual o principal defeito desta nova tecnologia? Seu alcance. Como a luz não consegue atravessa paredes, o sinal funcionaria (muito bem, diga-se) em um único ambiente.

Para usar em diversos locais da casa ou do escritório, o usuário teria que espalhar os Li-Fi em vários ambientes. É bem provável que em um futuro de médio a longo prazo todas as lâmpadas de uma residência sejam transmissores de internet sem fio.

Ainda não há prazo para esta tecnologia chegar ao público, mas empresas como LG e Samsung já estudam embutir sensores de luz LiFi em smartphones.

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