Crescente demanda por flexibilidade e escalabilidade na arquitetura de negócios somada à disponibilidade de infraestrutura de TI impulsionou o mercado de computação em nuvem no Brasil. A pesquisa Cloud Computing End user Analysis – Brasil, da Frost & Sullivan atestou que 29,3% das empresas têm intenção de ter mais de 30% de sua infraestrutura na nuvem. Com o pagamento apenas pelo uso, essas soluções se tornam populares especialmente entre pequenas e médias empresas.
Na verdade, o mercado no Brasil é impulsionado por redução de custos em vez de inovação. “Quando se trata de encontrar um parceiro de computação em nuvem, os clientes dão prioridade para empresas focadas em datacenter e empresas globais de TI que oferecem soluções com bom custo-benefício”, explica o analista da indústria de tecnologia da Frost & Sullivan, Bruno Tasco. “As empresas de telecomunicações também estão entrando no mercado, adaptando seu portfólio para oferecer soluções de cloud computing convincentes”.
Ainda de acordo com o trabalho, as próprias empresas estão olhando para o que já há disponível para melhorar capacidades de seu hardware e rede, reduzindo as despesas de capital a fim de aumentar o custo operacional. Além disso, tendências como BYOD, mobilidade e Big Data irão demandar investimentos em cloud.
O estudo constata que no ano passado apenas 23,1% das empresas entrevistadas tinham implementado ou estavam em processo de implementação de uma solução de nuvem, enquanto 38,1% não tinham adotado qualquer solução relacionada à computação em nuvem.
A ampla adoção é evidenciada pelos 23,1% que declararam estar estudando conceito e pelos 15,7% que relataram ter implantado um projeto-piloto. Para este ano, metade dos entrevistados planejam aumentar mais de 10% o orçamento dedicado para soluções em cloud, evidenciando a expansão da nuvem no país.