Em um intervalo de pouco mais dois anos, o Brasil subiu 20 pontos porcentuais na representatividade das operações da VMware no mercado latino-americano. A subsidiária brasileira, que respondia por 40% das receitas da fabricante de soluções de virtualização na região em 2008, hoje contribui com 60% dos resultados na América Latina.
"O crescimento mais importante ocorreu de 2009 para 2010", define Celso Azanha, country manager da companhia no Brasil, explicando que o salto vincula-se à consolidação dos canais e ao fechamento de grandes contratos durante o período. "Além disso, virtualização é algo que abre portas", comenta o executivo, citando que a VMware espera crescer 60%, este ano, no Brasil.
A estratégia para tanto é prover soluções com foco nas verticais de governo, finanças, telecom e empresas de data center. Azanha diz, ainda, que um terço das receitas locais vem de negócios junto a pequenas e médias empresas (PMEs).
Segundo o executivo, a América Latina responde por cerca de 5% da receita global da VMware. Questionado se 2010 será o melhor ano da história da fabricante no País, o country manager não hesita e dispara: "sem dúvida".