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Equipe de Comunicação Solo Iron
| Nov 07, 2024
Apesar dos avanços tecnológicos na cibersegurança, nunca os dados estiveram sob tantos riscos quanto agora. E, em um mundo em que o digital é preponderante em relação ao dia a dia de trabalho e lazer das pessoas, proteger dados pessoais e confidenciais é crítico para as empresas de todos os setores, que devem direcionar seus esforços para sistemas baseados em criptografia, firewalls e detecção de intrusão, sem esquecer de um fator muitas vezes negligenciado: as pessoas.
Além disso, a inteligência artificial também irá impactar tanto na proteção de dados como nos métodos de ataque, que irão se tornar ainda mais complexos e inteligentes.
De acordo com levantamento da Check point, em 2024, as ameaças estão, em grande parte, a recorrer a ataques sofisticados que demonstraram uma boa taxa de sucesso e retorno do investimento (ROI) no passado.
Tendências em cibersegurança
Nos últimos meses, os ataques de ransomware ganharam destaque, muitos evoluindo para técnicas de extorsão dupla ou tripla. Para os próximos anos, algumas tendências já fazem parte do cotidiano das empresas:
Crise de habilidades
A escassez de profissionais com habilidades para lidar com novas tecnologias também impacta a indústria da segurança cibernética, e esse tema vai continuar aparecendo nas conversas de especialistas durante todo o ano de 2024 e os seguintes. Para mudar essa realidade, as empresas precisam implementar um plano de salários e benefícios mais agressivo para atrair profissionais e investir em programas de formação e desenvolvimento das habilidades necessárias.
Isso também inclui o desenvolvimento de habilidades interpessoais, como construir uma comunicação e relacionamento mais transparentes e claros para a resolução de problemas e mitigar riscos.
IA generativa
O uso da IA generativa pelas empresas e usuários aumenta sensivelmente os riscos para a cibersegurança. À medida que a tecnologia se torna mais sofisticada, os ataques, como citado acima, se tornam mais complexos e difíceis de serem detectados. Isso irá gerar uma onda de ataques de engenharia social, deepfake e malware automatizado. Por outro lado, a tecnologia de defesa também deve se desenvolver na mesma proporção, ajudando a detectar, evitar e neutralizar ameaças utilizando sistemas de detecção em tempo real, autenticação e resposta a incidentes mais inteligente.
Ataques de phishing
Com o uso da IA generativa, os ataques de phishing alcançaram um nível mais alto para enganar usuários para que realizem ações que liberem sistemas para os invasores. Novos ataques, mais inteligentes e personalizados, utilizando técnicas de deepfake, devem se tornar comuns, exigindo das equipes de cibersegurança a adoção de uma estratégia robusta de treinamento de conscientização sobre segurança de dados e adoção do Zero Trust e inteligência artificial para reduzir riscos.
Debate sobre cibersegurança
A discussão sobre cibersegurança irá deixar de ser um assunto restrito à área de TI e passará a fazer parte da estratégia de negócios das organizações. O Gartner, por exemplo, previu que até 2026, 70% dos conselhos de administração terão pelo menos um integrante com experiência em segurança cibernética. Com isso, as empresas terão a oportunidade de adotar uma estratégia de defesa proativa e mais ágil.
Ataques a redes IoT
Com mais dispositivos conectados e conversando entre si, a IoT deixará de ser um alvo secundário para se tornar foco de cibercriminosos. Com a manutenção do trabalho em qualquer lugar, os riscos representados por dispositivos conectados a redes inseguras devem multiplicar os casos de invasão de sistemas. Normalmente, esses dispositivos são desenvolvidos para tornar seu uso mais simples, deixando a segurança em segundo plano. Aliado a isso, a indústria também demora para implementar padrões de segurança para lidar com vulnerabilidades já conhecidas, tornando a IoT outro elo fraco da cibersegurança.
Busca pela resiliência cibernética
A busca pela resiliência cibernética deve crescer. Apesar de ser ainda confundida com uma estratégia de cibersegurança com seu foco na prevenção de ataques, medidas de resiliência cibernética devem ser implementadas para garantir a continuidade das operações, mesmo que um ataque seja bem-sucedido. Desenvolver a capacidade de se recuperar rapidamente, minimizar perdas e reduzir o tempo de inatividade deve se tornar prioridade para as empresas.
Evolução do Zero Trust
O conceito do Zero Trust implica em verificar sempre e não confiar em ninguém. Mas isso irá evoluir à medida que sistemas se tornam mais complexos e a cibersegurança passa a fazer parte da estratégia de negócios. Com um cenário de ameaças também em evolução, o conceito precisa se expandir para todo a cadeia de suprimentos da organização — trabalhadores híbridos, fornecedores, parceiros, clientes e dispositivos IoT. O Zero Trust deve se tornar mais adaptativo e holístico, realizando o monitoramento contínuo e em tempo real do acesso e atividades dos usuários.
Ataques cibernéticos patrocinados por estado-nações
Apesar dos ataques cibernéticos patrocinados por estado-nações existirem há anos, eles cresceram durante a guerra da Ucrânia e a tendência é que eles se intensifiquem nos próximos anos. As táticas mais comuns são os ataques de phishing e ataques DDoS voltados, respectivamente, para obter acesso a sistemas para tirá-los do ar e desativar comunicações, serviços públicos e de infraestrutura, além de serem destinados para obstruir processos democráticos.
Regulamentos de cibersegurança e privacidade
Países e organizações estão se tornando mais conscientes dos riscos que ameaças cibernéticas podem causar para as pessoas, segurança nacional e para o crescimento econômico, levando à criação de novas regulamentações, como a LGPD e a GDPR, para lidar com questões de cibersegurança e privacidade.
Como a Solo Iron pode ajudar sua empresa
A Solo Iron oferece soluções gerenciadas de cibersegurança baseadas nas mais completas ferramentas do mercado.
Iron Human Firewall
O Iron Human Firewall é a solução de segurança de borda gerenciada para rede local ou para implementação e gestão de ambiente na nuvem. A solução foi projetada para controlar, identificar e corrigir problemas por meio de monitoramento proativo e suporte especializado da equipe da Solo Iron com a tecnologia Check Point.
Iron Endpoint Protection
O Iron Endpoint Protection é uma solução gerenciada de proteção de endpoints baseado nas ferramentas de cibersegurança da Kaspersky para proteger as empresas contra ameaças cibernéticas e ataques direcionados, contando com a gestão, suporte e manutenção da equipe especializada da Solo Iron.
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